
O caldeirão rubro-negro ferveu no domingo, em Macaé, com a torcida gritando o nome de Adriano e o técnico Vanderlei Luxemburgo dizendo que o protesto estava sendo feito por torcedores que haviam "recebido uma graninha" para vaiar o time.
Ontem, o caldo entornou ainda mais na Gávea, onde não raro técnicos e dirigentes perdem a queda de braço para os torcedores, vide Zico, que entrou em rota de colisão com o presidente do Conselho Fiscal, Leonardo Ribeiro, ligado à Torcida Jovem, e deixou o clube. Gilmar Rinaldi, em 2001, quando era o diretor executivo, também deixou a Gávea com a torcida em seu encalço. O mesmo aconteceu com Carlos Alberto Torres, que em 2002 chamou os torcedores que o criticavam de vagabundo e na semana seguinte acabou demitido.
Os representantes das principais torcidas organizadas do clube tiveram posições distintas. O conselheiro José Carlos Peruano, personagem conhecido e influente na vida política do clube, sentiu-se ofendido com as palavras do treinador e, como representante da torcida Urubu Guerreiro, disse que Luxemburgo é "um câncer" e exigiu que o técnico diga o nome daqueles que "compram" os torcedores.
Os representantes das duas torcidas mais tradicionais do clube, a Torcida Jovem e a Raça Rubro-Negra, tiveram outro tipo de posição. A primeira avisou que não tomará partido. Já a Raça diz que nunca será contra a volta do Imperador, que Adriano faz falta ao clube e que poderia voltar com um contrato de risco, mas não critica a posição tomada pela diretoria.
"Entendemos que precisamos de um atacante, porém mais do que isso, entendemos que precisamos apoiar quem veste o manto rubro-negro. O Adriano sempre será lembrado e valorizado por tudo que fez, porém o momento agora é de olhar para frente", disse a Raça em nota.
Fonte: Extra Online
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