sábado, 23 de abril de 2011

"Não há ressurreição sem renúncia"

Cristãos comemoram hoje marco maior de seu compromisso religioso, o renascimento de Jesus
Na data em que os cristãos celebram o pilar de sustentação de sua fé, surge uma série de questionamentos sobre o verdadeiro sentido da Páscoa. Para uns, a data acaba sendo mais um feriado para viajar com a família e amigos ou apenas um marco comercial para presentear com os conhecidos ovos de páscoa. Para outros, o momento é de reflexão sobre vida e morte de Jesus Cristo, fundamento do Cristianismo. "A razão de ser da fé está na Páscoa. Celebramos a ressurreição de Cristo, o Deus que vence a morte", ensina o Padre Antônio Nunes, da paróquia de Neópolis.

O domingo de Páscoa encerra a comemoração da Semana Santa, em que é lembrado o momento da morte de Cristo (Sexta-feira da Paixão), e o dia da vigília, da expectativa pelo renascimento do filho de Deus (Sábado de Aleluia). "Não há ressureição sem morte, sem renúncia, sem a superação daquilo que em nós precisa morrer", explica o padre Nunes.


O período de preparação para a Semana Santa, conhecido como Quaresma, se iniciou na quarta-feira de cinzas e terminou noúltimo domingo, chamado Domingo de Ramos pelos católicos. O momento relembra a entrada de Jesus em Jerusalém, montado em um burrinho, ocasião em que foi recebido como rei pelos fiéis, que balançavam ramos de plantas em sua direção. A Quaresma simboliza os quarenta dias que Jesus passou no deserto sofrendo tentações. Para os cristãos, reviver esse momento significa uma oportunidade para fortalecer a fé.


De acordo com Antônio Nunes, o Evangelho apresenta três atitudes para os cristão praticarem no período da quaresma: a oração, a prática da caridade e o jejum, que não precisa ser necessariamente de uma comida ou bebida, mas de atitudes que afastam os cristãos de Deus. "É uma forma de renúncia aquilo que escraviza o coração de cada um", disse
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