Educação e Saúde, áreas de grande orçamento e muitos repasses de pequeno valor, são as grandes responsáveis pelos desvios de dinheiro público no Brasil. É o que informa o diretor do Departamento de Patrimônio e Probidade da Advocacia Geral da União (AGU), André Luiz de Almeida Mendonça. Ele informa não ter "dúvida em dizer que cerca 60 a 70% (dos desvios) se refere a esse tipo de área".
"Nas pequenas obras, nos pequenos repasses, é que nós encontramos o maior fluxo de casos (de desvio de dinheiro público)", afirma Mendonça.
No departamento que dirige, são 110 pessoas trabalhando. Desde 2009, quando a AGU passou a ter um trabalho mais sistemático de recuperação do dinheiro público desviado, 8% dos valores questionados foram devolvidos aos cofres da União.
Na semana passada, retornaram aos cofres públicos R$ 54,9 milhões do Grupo OK , do ex-senador Luiz Estevão (PMDB-DF). O valor é parte do dinheiro desviado da construção do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo, no escândalo que ficou conhecido como Caso Lalau.
O próprio Mendonça reconhece que falta muito para ser recuperado, mas acredita que houve avanços nesses últimos dois anos.
Ele também defende uma justiça mais rápida, além de outras ações para reduzir o prazo de devolução do dinheiro. Ele lembra que, somadas todas as etapas de apuração, o processo pode levar cerca de 17 anos.
"Em média, entre a prática da irregularidade e a apuração, podemos falar em torno de cinco anos. A partir disso, os processos são encaminhados ao Tribunal de Contas da União, que leva em torno de cinco anos. E depois, nós temos o ajuizamento da ação judicial, que leva mais de cinco anos. Você pode pôr aí 17 anos", explicou.
"Nas pequenas obras, nos pequenos repasses, é que nós encontramos o maior fluxo de casos (de desvio de dinheiro público)", afirma Mendonça.
No departamento que dirige, são 110 pessoas trabalhando. Desde 2009, quando a AGU passou a ter um trabalho mais sistemático de recuperação do dinheiro público desviado, 8% dos valores questionados foram devolvidos aos cofres da União.
Na semana passada, retornaram aos cofres públicos R$ 54,9 milhões do Grupo OK , do ex-senador Luiz Estevão (PMDB-DF). O valor é parte do dinheiro desviado da construção do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo, no escândalo que ficou conhecido como Caso Lalau.
O próprio Mendonça reconhece que falta muito para ser recuperado, mas acredita que houve avanços nesses últimos dois anos.
Ele também defende uma justiça mais rápida, além de outras ações para reduzir o prazo de devolução do dinheiro. Ele lembra que, somadas todas as etapas de apuração, o processo pode levar cerca de 17 anos.
"Em média, entre a prática da irregularidade e a apuração, podemos falar em torno de cinco anos. A partir disso, os processos são encaminhados ao Tribunal de Contas da União, que leva em torno de cinco anos. E depois, nós temos o ajuizamento da ação judicial, que leva mais de cinco anos. Você pode pôr aí 17 anos", explicou.
Fonte: Diário do Nordeste
Nenhum comentário:
Postar um comentário