A mesa dos consumidores estrangeiros tem cada vez menos produtos potiguares. A queda nas exportações do estado, verificada desde 2008, persiste. Entre janeiro e junho de 2011, o valor exportado (calculado em dólares) pelo Rio Grande do Norte caiu 23,20%. Já o volume das exportações recuou 43,03% em relação ao mesmo período do ano passado. Neste primeiro semestre, o RN deixou de exportar mais de 236 milhões de quilos e de arrecadar quase US$32 milhões (o equivalente a R$ 50,5 milhões, considerando a cotação do Dólar a R$ 1,579, ontem).
A redução no valor exportado ainda é reflexo da desvalorização do dólar frente ao real. Já a redução do volume é reflexo da incidência de chuvas no primeiro semestre, que prejudicou a safra e atrasou o embarque de alguns produtos, como explica o presidente do Comitê Executivo de Fitossanidade (Coex), Segundo de Paula. Os números também foram puxados pela queda na exportação de açúcar, que deixou de ser atrativa devido à elevação do álcool anidro e hidratado (um dos produtos da cana de açúcar) dentro do mercado interno, e também pela redução das vendas de produtos como cobertores. A tendência, porém, é que o número feche 2011 no mesmo patamar de 2010.
O valor arrecadado com a exportação de camarão, que já foi um dos produtos mais exportados pelo RN, caiu 92,31% no primeiro semestre de 2011. O melão, carro-chefe da fruticultura potiguar, também caiu em volume e valor, posicionando o estado atrás do Ceará, para quem perdeu liderança desde o ano passado. A banana também sofreu redução. Enquanto no RN - que já foi o principal exportador brasileiro da fruta - o valor das exportações caiu 22,66%, no Ceará subiu 31,87%, mostrando que há outros fatores além da questão cambial.
Com a queda no volume e valor exportado em bananas pelo Rio Grande do Norte, o Ceará quase empatou nas vendas. Neste primeiro semestre, o RN exportou 17,6 milhões de kg de banana; o Ceará 17 milhões de kg. A diferença já foi bem maior. Enquanto em 2010, o RN exportou 71,45 milhões de Kg da fruta, o Ceará havia exportado 25,38 milhões de Kg. Para Newton Assunção, diretor jurídico e de relações institucionais da Del Monte, única empresa exportadora de bananas no Rio Grande do Norte, a produção no Ceará começou a subir desde que uma empresa irlandesa que produz e exporta a fruta se instalou no estado.
Ele esclarece que a queda no valor e volume exportado não representa, porém, queda na produção em território potiguar. "Como a queda do dólar foi muito acentuada, empresas passaram a vender para o mercado interno. Não estamos felizes com isso. Queríamos exportar muito, mas a questão cambial não permite". A situação, segundo ele, pode mudar com um possível acordo de livre comércio entre Mercosul e União Européia. Enquanto isso não ocorre, mesmo que exporte a mesma quantidade de produtos, o produtor receberá menos, já que o Dólar está mais barato que o Real. As importações no RN também fecharam o primeiro semestre em queda. O valor importado caiu 45,21%.
A redução no valor exportado ainda é reflexo da desvalorização do dólar frente ao real. Já a redução do volume é reflexo da incidência de chuvas no primeiro semestre, que prejudicou a safra e atrasou o embarque de alguns produtos, como explica o presidente do Comitê Executivo de Fitossanidade (Coex), Segundo de Paula. Os números também foram puxados pela queda na exportação de açúcar, que deixou de ser atrativa devido à elevação do álcool anidro e hidratado (um dos produtos da cana de açúcar) dentro do mercado interno, e também pela redução das vendas de produtos como cobertores. A tendência, porém, é que o número feche 2011 no mesmo patamar de 2010.
O valor arrecadado com a exportação de camarão, que já foi um dos produtos mais exportados pelo RN, caiu 92,31% no primeiro semestre de 2011. O melão, carro-chefe da fruticultura potiguar, também caiu em volume e valor, posicionando o estado atrás do Ceará, para quem perdeu liderança desde o ano passado. A banana também sofreu redução. Enquanto no RN - que já foi o principal exportador brasileiro da fruta - o valor das exportações caiu 22,66%, no Ceará subiu 31,87%, mostrando que há outros fatores além da questão cambial.
Com a queda no volume e valor exportado em bananas pelo Rio Grande do Norte, o Ceará quase empatou nas vendas. Neste primeiro semestre, o RN exportou 17,6 milhões de kg de banana; o Ceará 17 milhões de kg. A diferença já foi bem maior. Enquanto em 2010, o RN exportou 71,45 milhões de Kg da fruta, o Ceará havia exportado 25,38 milhões de Kg. Para Newton Assunção, diretor jurídico e de relações institucionais da Del Monte, única empresa exportadora de bananas no Rio Grande do Norte, a produção no Ceará começou a subir desde que uma empresa irlandesa que produz e exporta a fruta se instalou no estado.
Ele esclarece que a queda no valor e volume exportado não representa, porém, queda na produção em território potiguar. "Como a queda do dólar foi muito acentuada, empresas passaram a vender para o mercado interno. Não estamos felizes com isso. Queríamos exportar muito, mas a questão cambial não permite". A situação, segundo ele, pode mudar com um possível acordo de livre comércio entre Mercosul e União Européia. Enquanto isso não ocorre, mesmo que exporte a mesma quantidade de produtos, o produtor receberá menos, já que o Dólar está mais barato que o Real. As importações no RN também fecharam o primeiro semestre em queda. O valor importado caiu 45,21%.
Fonte: Tribuna do Norte
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